Junto a minha janela há um velho limoeiro
retorcido pela idade e terás um companheiro
das minhas horas mais tristes na solidão
de meu quarto onde guardo certo alazão.
Que já não cumpri idade tantas as lutas
que travamos compridas as permutas a
que nos aliviaram o cansaço dos corpos
quando estes jaziam no chão quase mortos.
Hoje tudo isso acabou, já não tem idade
para estas aventuras, tornando-se depósito
de lixo pelas mãos insalubres da insanidade.
De pessoas que não souberam sonhar
na vida como vermes caminham a propósito
de um velho costume que as faz
desdenhar.
Camila (5º ano)
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